MAS QUE, DURANTE A GUERRA, SÃO VALIOSAS.
UM FÓSFORO, UMA VELA, UM PUNHADO DE AÇÚCAR, UMA PITADA DE SAL.
UM ABRAÇO, UM BEIJO, UM OUVIDO A OUVIR,
UMA ALMA, PARA DIVIDIR, A DOR, O VAZIO.
NOS DIAS QUE SEGUEM, HÁ UM VÁCUO, ENTRE OS SOLDADOS.
NINGUÉM SABE, QUEM SERÁ O PRÓXIMO, POR ISSO,
NINGUÉM SE ATEM, A OUVIR, OU PROFERIR, PALAVRAS.
QUALQUER VÓS, FORA DO TOM,
PODE FERIR, OU MALTRATAR O OUTRO.
...
HOJE, AS 18:30HS, ESCURECENDO, NEBLINA GELADA NO AR.
O VENTO ASSOVIAVA, ZUNIA ENTRE O SUPORTE E O CAPACETE.
MESMO COM LUVAS E CARREGANDO O EQUIPAMENTO,
O FRIO, ERA CORTANTE E
SEGURAR O ARMAMENTO, ESTAVA DIFÍCIL.
MUITOS TROPEÇOS NO SOLO PEDREGOSO,
CALOS E HEMATOMAS NOS PÉS E PERNAS.
...
NOS RECOSTAMOS, EM UMA ENTRADA DE CAVERNA,
ACENDEMOS UMA FOGUEIRA...
OBSERVANDO AS SOMBRAS,
A FUMAÇA DOS CIGARROS,
NOS OLHARES,
A AUSÊNCIA, DE ALGO, QUE NÃO ESTÁ, MAIS LÁ.
...
A GUERRA, NOS TORNA PATÉTICOS, E
AO MESMO TEMPO, INDAGANTES, DE NÓS MESMOS.
...
A FOGUEIRA JÁ É BRASA,
MORCEGOS NOS OBSERVAM, DEPENDURADOS, NO TETO DA CAVERNA.
É QUASE, 4 DA MANHÃ, AINDA ESCURO, FRIO,
MEU COBERTOR É MÍNIMO, NÃO HÁ MAIS, UM FIO DE LUZ.
MEU TURNO, ACABOU AS 3:45HS.
A GUERRA...
CONTINUA...
AMANHECEU...
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