ERA MANHÃ,
E OS SEUS OLHOS REFLETIAM O BRILHO DOS RAIOS DO SOL E
UM VENTO FRACO,
COMO BRISA,
A ABANAR OS SEUS CABELOS,
ELA NÃO SABIA,
MAS ERA O SEU ÚLTIMO AMANHECER...
E NA TARDE,
SOBRE A GRAMA MOLHADA,
PELA NÉVOA,
ELA AINDA ASSIM,
PERMANECIA ALÍ,
SENTADA,
COMO SE JÁ SOUBESSE,
QUE SERIA O SEU ÚLTIMO ENTARDECER...
VEIO A NOITE E
COM ELA,
A PENUMBRA SOMBRIA,
DE NUVENS,
MEIO ACINZENTADAS,
PERANTE MAJESTOSA LUA BRILHANTE,
QUE ALUMIAVA,
POR DETRÁS DAS SOMBRAS,
E JÁ NÃO HAVIAM ESTRELAS,
NAQUELA TENEBROSA,
APENAS UMA MULHER,
ESTENDIDA NA RELVA,
INERTE,
SEM VIDA,
E UMA ALMA,
ALVA,
RESPLANDECENTE,
QUE SUBIA,
FLUTUANTE E
ESTONTEANTE MAJESTOSA.
NÃO NOS CABERIA POIS,
INDAGAR O POR QUÊ DE SUA VIDA CEIFADA,
APENAS...
O VÁCUO E O SENTIMENTO,
DE UMA LÁGRIMA EM NOSSO OLHAR,
DE NOS LEMBRAR,
QUE EM ALGUM LUGAR,
ESTA CENA,
A DE ESTAR SE REPETINDO,
AGORA,
JÁ,
E ISTO SIM,
À DE SE INVESTIGAR,
E DE SE EVITAR!
TEXTO CRIADO POR AHC-DIUB FÔSTER EM 20/08/1988.
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PROFESSOR-AHC/DIUB FÔSTER.
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